Meu querido(a) irmão(ã), Neste mês começaremos a série de estudos sobre os tipos de amigos que Deus nos envia na nossa necessidade. Acompanhe toda semana esta seqüência e que paz seja convosco da parte daquele que abri caminhos no deserto, Jesus Cristo o Senhor!
Por favor, leia tudo com atenção de uma só vez.
O Poeta Samuel Taylor Coleridgi descreveu certa vez a amizade como uma "árvore protetora". Quão bela descrição desse relacionamento especial! Ao ler essas palavras, penso nos meus amigos como grandes árvores frondosas, que estende os seus ramos sobre mim, oferecendo sombra, cuja presença é uma proteção contra as rajadas do vento de inverno e da solidão. Uma grande árvore protetora; isso é um amigo”.
Durante anos, uma determinada igreja que freqüentei na juventude, foi ensinado que se você for realmente maduro não precisa de mais ninguém; que é só o individuo fraco que necessita de outros. Como esse ensinamento estava errado! Ninguém pode ignorar o fato de que Jesus, nosso Senhor, tinha muitos amigos ao seu redor durante sua estada na terra. Além disso, ele possuía pelo menos três amigos íntimos. Se ter amigos é um sinal de imaturidade, porque Jesus teve tantos?
A verdade então é esta: Não é um sinal de fraqueza e imaturidade ter um amigo ou precisar de um amigo. Mas é um sinal de imaturidade pensar que você não precisa de um amigo. Coleridgi tinha razão: Os amigos são como árvores protetoras.
UM HOMEM QUEBRANTADO
Ao observar os estágios na vida de Davi, encontramos um homem que não tinha apenas uma árvore protetora, mas um bosque cheio delas. Vamos, porém, examinar primeiro a situação em que Davi se achava.
Pessoalmente estava cheio de culpa. Ele cometera adultério com Bate-Seba e depois matara o marido dela. Por causa disso viveu muitos meses como hipócrita. Como resultado disto, perdera o filho recém-nascido e sentia o seu mundo desmoronar. A culpa o corroia. Os Salmos 32 e 51 confirmam isto.
Domesticamente, seu lar estava destruído. Havia ira, amargura, estupro, assassinato e rebelião entre seus filhos; agora crescidos culminaram na conspiração liderada por Absalão contra ele. Existe sofrimento pior do que os conflitos familiares?
Politicamente, Davi perdeu sua autoridade e o respeito do povo. Ele só não havia perdido. O contato com a família, como também o número de críticos crescia no país. O seu herói tinha pés de barro.
Pessoal, doméstica e politicamente ele estava então ferido. Neste ponto surge a revolta de Absalão seu filho contra ele.
" Depois disto Absalão fez aparelhar para si um carro e cavalos, e cinqüenta homens que corressem adiante dele. Levantando-se Absalão pela manhã, parava à entrada da porta; e a todo homem que tinha alguma demanda para vir ao rei a juízo, o chamava Absalão a si, e lhe dizia: De que cidade és tu? Ele respondia: De tal tribo de Israel é o teu servo. Então Absalão lhe dizia. Olha, a tua causa é boa e reta, porém não tens que te ouça da parte do rei. Dizia mais Absalão: Ah! Quem me dera ser juiz na terra! Para que viesse a mim todo homem que tivesse demanda ou questão, para que lhe fizesse justiça". 2 Samuel 15: 1-4.
Ele parece estar pedindo votos, não é? Era exatamente isso que ele fazia. Sua técnica se baseia no engano e traição. Seu pai é o rei, e ele fica no portão aonde as pessoas iam para resolver suas reclamações ou buscar o conselho do rei. É ali que Absalão espera para interceptá-las com mentiras e insinuações. Ele dizia: espere um pouco, você sabe que lá encima ninguém se incomoda com o que você tem a dizer. Mas eu me interesso. Oh, se alguém desse valor à minha sabedoria e ME deixasse ocupar esse cargo, eu mostraria o que é realmente justiça.
"Também quando se chegava para inclinar-se diante dele, ele estendia a mão, pegava dele, e o beijava. Desta maneira fazia Absalão a todo o Israel que vinha ao rei para juízo, e assim ele furtava o coração dos homens de Israel". 2 Samuel 15:5-6.
O plano de Absalão funcionou às mil maravilhas! Ele foi aos poucos destruindo a reputação de Davi e construindo a sua, até que ficou pronto para o seu grande golpe.
" Enviou Absalão emissários secretos por todas as tribos de Israel, dizendo: Quando ouvirdes o som das trombetas, direis: Absalão é rei em Hebron". 2 Samuel 15: 10.
Foi exatamente o que eles fizeram. Um toque de trombeta e Absalão se pôs ao caminho.
"Então veio um mensageiro a Davi, dizendo: Todo o povo de Israel segue decididamente a Absalão". 2 SamueI 15:13.
Com um suspiro, esse homem bom sente o espírito quebrantado, fraturado. Não só o filho o traiu, como também a sua sensação é de que não possui um único amigo.
“Disse, pois, Davi a todos os seus homens que estavam com ele em Jerusalém: Levantai-vos e fujamos, porque não poderemos salvar-nos de Absalão. Daí-vos pressa a sair, para que não nos alcance de súbito, lance sobre nós algum mal, e fira a cidade a fio de espada”. 2 SamueI 15:15-17.
Imagine a cena. O ante poderoso rei Davi andando aos tropeções pelo palácio, jogando algumas coisas na mala, preparando-se para fugir do próprio filho. Depois de todos aqueles anos, ele estava novamente fugindo para salvar a vida. Com certeza lembrou-se dos anos que viveu como fugitivo, para livrar-se de Saul. Tudo se repete. Se havia um homem que precisava de uma árvore protetora, esse era Davi.
"Então os homens do rei lhe disseram: Eis aqui os teus servos, para tudo que determina o rei nosso senhor. Saíram o rei e todos da sua casa o seguirão... Tendo, pois, saído o rei com todo o povo após ele, pararam na última casa". 2 SamueI 15:15-17.
Que emoção e tragédia estão envolvidas nessa poucas palavras. Davi estava deixando a grande cidade de Sião; a cidade que leva o seu nome, a cidade de Davi. Ao chegar ao final dela, na derradeira casa, ele parou e ficou observando a metrópole dourada que vira Deus construir durante os últimos anos. Seu coração devia estar partido enquanto ficava ali olhando para traz, com a mente repleta de lembranças. À sua volta o povo de sua casa passava correndo, levando animais de carga empilhados de pertences, fugindo para salvar a vida.
Ele se achava na última casa e precisava de uma árvore para dar-lhe abrigo. Alguém que lhe dissesse: "Davi, estou aqui com você. Não tenho todas as respostas; mas, posso assegurar-lhe isto, meu coração quer o melhor para você". Quando as coisas vão mal, não há ninguém para firmar você e a sua armadura não resiste, não há mais muletas para se apoiar, nenhuma reputação a qual se apegar, e todas as luzes estão se apagando, enquanto a multidão segue uma outra voz, é surpreendente como Deus envia uma árvore protetora. De fato, o Senhor não concede a Davi uma só, mas cinco delas. E interessante notar que a maioria das pessoas jamais ouviu falar de qualquer uma dessas árvores.
As árvores Protetoras são tipos de amizade que Deus nos envia...
A Escolha das Portas
05/10/10
“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram”. Mateus 7.13-14.
Sabemos que portas é lugar de entrar ou sair de um lugar para outro. Sabemos também que portas são lugares de batalhas, de guerras. Podemos perder ou ganhar diante das portas, podemos entrar por portas que nos conduzem à vida como também podemos entrar por portas que conduzem à morte, tudo depende da nossa decisão, da nossa escolha.
A Bíblia nos ensina muito sobre portas. Neste texto Jesus fala de duas portas, a porta que conduz à salvação e a porta que conduz à perdição. Qual a diferença das duas portas? A que conduz à vida é estreita, o caminho é apertado e poucos encontram. O apóstolo Paulo ensinou, ao seu jovem discípulo Timóteo, como ele deveria se conduzir no ministério para que as pessoas entrassem pela porta estreita, andassem no caminho apertado da vida. Ele disse: “Conjuro-te diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua vinda e pelo seu reino; prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e doutrina”. II Timóteo 4.1-2. O apóstolo ensina o seu discípulo que ele deveria pregar a palavra, observe que a palavra de Deus é a ferramenta que o Espírito Santo usa para nos conduzir a porta da vida e para nos ajudar a caminhar no apertado caminho da vida.
Quando uma igreja ou ministério se afasta da verdadeira e genuína palavra de Deus e começa a ensinar ou pregar conceitos psicológicos, sociológicos, humanistas, fábulas, invenções evangelicais, está conduzindo um rebanho para a porta larga, pois somente a Palavra de Deus, pura, genuína, sem adicionais pode ajudar os crentes em Jesus Cristo, entrarem na porta estreita.
O que a verdadeira palavra de Deus pode fazer?
Ela é a doutrina pura de Deus que, aplicada às nossas vidas, nos diferencia dos que não temem a Deus. Ela é o limite, a linha divisória entre a verdade e mentira, o verdadeiro e o falso, a vida e a morte. Também ela é a única forma legítima que tem a autoridade divina para:
- Admoestar – significa avisar o crente da incorreção de seu modo de agir, de pensar etc. Censurar o crente que anda em seus erros, advertir de maneira branda sobre a conduta e aconselhar, estimulando-o a agir ou pensar de maneira apropriada, de tal forma que a sua vida passe pela porta estreita e caminhe no caminho apertado da vida eterna e não se perca.
- Repreender – significa admoestar energicamente, não tão brando, advertir, censurar pelos erros cometidos com o objetivo de lavá-lo ao arrependimento, à mudança de vida, a largar o pecado e voltar à porta estreita e ao caminho apertado da vida eterna.
- Exortar – significa dar estímulo, animar os crentes a continuarem no caminho da vida; induzi-lo, persuadi-lo a fazer a vontade de Deus, convencê-lo e estimulá-lo a continuar no caminho apertado que conduz à vida.
Tudo isso, com o objetivo de ajudar o crente a continuar no caminho da vida, fazendo uso de toda doutrina que está na palavra de Deus, com longanimidade, persistência na difícil tarefa de suportar os incômodos e dificuldades de ajudar os crentes a continuarem no caminho da vida.
Nessa porta estreita não pode entrar o obeso espiritual. É necessário haver renúncias do pecado, do mundo e da sua aparência; renúncia da soberba da vida, da maneira vã de viver, das obras da carne, para que haja essas renúncias, fiquemos magros é necessário deixarmos que a pura doutrina de Deus faça a obra de mudança, de libertação na nossa vida. “E alguém lhe perguntou: Senhor, são poucos os que se salvam? Ao que ele lhes respondeu: Porfiai (lutai) por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão. Quando o dono da casa se tiver levantado e cerrado a porta, e vós começardes, de fora, a bater à porta, dizendo: Senhor, abre-nos; e ele vos responder: Não sei donde vós sois; então começareis a dizer: Comemos e bebemos na tua presença, e tu ensinaste nas nossas ruas; e ele vos responderá: Não sei donde sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniqüidade. Ali haverá choro e ranger de dentes quando virdes Abraão, Isaque, Jacó e todos os profetas no reino de Deus, e vós lançados fora”. Lucas 13.23-28.
Porque é difícil entrar pela porta estreita?
“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas”. II Timóteo 4.3-4.
Observe que Paulo fala que virá tempo em que não suportarão a sã doutrina, não suportarão a palavra pura de Deus, acostumarão a se alimentar de misturas. Quando corrigidos, exortados e admoestados não aceitarão, não suportarão, sairão das igrejas e deixarão os pastores e mestres discipuladores que lhes ensinam a verdade, por achar que eles são duros. Haverá muitos crentes que trocarão de igrejas e pastores, muitas vezes, por não aceitarem a sã doutrina. Alguns ficarão em casa e farão as suas vontades, pastorearão a si mesmos – “... e apascentando a si mesmo sem temor...”. ( Judas 1.12). Não se sujeitarão a autoridades e criarão igrejas que preguem o que acham certo, ou procurarão ir a igrejas e a mestres que possam satisfazer os seus desejos, pois “... tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos...”. Esses crentes “... não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas ”. Voltarão à narração de histórias populares ou artísticas de fatos puramente imaginários, a histórias que narram as ações dos deuses dos demônios, de pessoas, desviando os olhos de Cristo; voltarão à crítica, zombaria, conversas vãs, boatos, fofocas e mexericos. Voltarão a ensinos que satisfazem aos seus desejos e procurarão mestres que ensinem e concordem com eles.
Eles dirão: Posso ficar com minha namorada ou namorado sexualmente e ser crente em Jesus? Posso beber socialmente e ser crente em Jesus Cristo? Posso ir aos shows de rock ou as discotecas dançar e ser crente em Jesus Cristo? Posso falar mentiras, ser fofoqueiro, e ser crente em Jesus Cristo? Posso ser sensual na minha maneira de vestir e de ser, e ainda ser crente em Jesus Cristo? Posso usar piercings e me tatuar, ser parecido com o mundo e ser crente em Jesus Cristo? Posso ser rebelde, fazer e falar o que eu quero sem me submeter aos cuidados pastorais e ser crente em Jesus Cristo? Posso ter outros parceiros sexuais mesmo sendo casado e mesmo assim ser crente em Jesus Cristo? Posso, posso? Então eles ouvirão dos falsos mestres que querem manter as suas igrejas cheias e vibrantes: “Podem, não tem nada a ver. Jesus lhes compreende. Ele sabe das suas necessidades, o quanto é difícil servi-Lo hoje. O nosso ministério está baseado no sim de Deus e não no não de Deus. Fique à vontade, não seja demasiadamente justo, somos uma nova geração de crentes, diferentes da geração anterior quadrada, ultrapassada”.
A porta larga é a porta das facilidades, é a porta que a pessoa pode ser crente em Jesus Cristo sem renúncias do pecado, do mundo e da sua aparência. É ser crente sem a renúncia do ego, da rebelião, do engano. É ser crente gordo da luxúria, da carne; é pastorar a si mesmo, ser livre fazer o que quer, falar e escolher o que quer. Essa porta conduz à perdição eterna, e multidões de crentes estão entrando nela pelo prazer temporal de satisfazerem a sua carne.
Infelizmente, multidões de crentes estão entrando nessa porta. Que eu e você sejamos abençoados nessa geração, servindo a Deus de todo o nosso coração, andando a luz da palavra de Deus, nos moldando através da sã doutrina, sendo admoestados, exortados e repreendidos quando necessário, recebendo as correções com humildade e alegria, sabendo que a disciplina é um privilegio de filhos e um sinal que estamos no caminho estreito – “É para disciplina que sofreis; Deus vos trata como a filhos; pois qual é o filho a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, sois então bastardos, e não filhos”. Hebreus 12.7-8.
Betel lugar de restauração
06/10/10
Jacó passou por Peniel, ele esteve face a face com O Senhor, foi confrontado e transformado por Deus. Agora ele já não se chamava Jacó, usurpador, mais Israel, príncipe de Deus.
A pergunta é: Jacó, transformado pelo encontro que teve com Deus, ainda necessitava passar por outras transformações? Outras mudanças? É claro que sim! Assim como Jacó que teve um “encontro” com Deus e foi transformado, mas necessitou passar por um “reencontro” com Deus, nós também passamos pelo encontro com Deus, e com certeza, necessitamos de ter um “reencontro” com Deus, para que áreas da nossa vida possam receber cura mais profunda.
Jacó depois do seu encontro comDeus
Foi transformado por Deus, e foi levantar cabanas em Sucote, onde morou um tempo com a sua família, e chegou a salvo na cidade de Siquém, onde, nos arredores, comprou terras e foi morar com a sua família.
Jacó não soube levar seus filhos ao encontrocom Deus
Ele procurou viver em paz, porém a sua filha foi violentada por um homem da cidade de Siquém, e a sua dor foi grande, mas isto mostra que ele não teve domínio sobre aos seus filhos, que enraivecidos, dois deles mataram os homens de Siquém e saquearam a cidade.
Jacó e a sua família ficaram expostas à vingança das cidades vizinhas: “Então disse Jacó a Simeão e Levi: Tendes-me turbado fazendo-me cheirar mal entre os moradores desta terra, entre os cananeus e os fereseus, sendo eu pouco povo em número; ajuntar-se-ão, e ficarei destruído, eu e minha casa”. Gênesis 34:30
Jacó passou pelo seu encontro com Deus, mas não soube transformar este encontro em bênçãos para os seus filhos, eles:
- Mentiram a Jacó, escondendo as reais intenções para com o povo de Siquém – Gênesis 34: 30.
- Mentiram ao povo de Siquém, falando-lhes ao coração e trazendo-lhes a paz, quando a verdadeira intenção era levá-los à morte e aos saques – Gênesis 34:14-18.
- Mataram covardemente os homens de Siquém e roubaram seus bens – Gênesis 34:25-29.
- Procuraram matar o irmão José por causa do ciúme, mentindo ao pai Jacó e sustentando esta mentira por muitos anos – Gênesis 37:19-20.
Tudo isto, porque Jacó não soube levar a transformação que recebeu no seu Encontro para os seus filhos.
Jacó permitiu legalidades na sua família
Jacó havia saído de Padã-Arã, da casa de seu tio Labão com a sua família, e especialmente com a mulher que mais amava - Raquel, porém o amor de Jacó o deixou cego, permitindo que a idolatria morasse em sua casa.
Raquel era amada de Jacó, mas era idolatra, carregava os ídolos roubados do seu pai para a sua nova casa, estabelecendo a maldição através da legalidade: “E havendo Labão ido a tosquiar as ovelhas, furtou Raquel os ídolos que seu pai tinha”. Gênesis 31:19. Labão perguntou a Jacó: “... Porque furtastes os meus deuses”. Gênesis 31:30b.
Às vezes saímos do nosso encontro com Deus e não fazemos uma limpeza em nossa casa, em nossa vida, não tomamos uma posição diante da nossa família, e permitimos legalidades aos demônios de voltar a operar com maldições em nossa vida e família.
Às vezes, por não tomarmos uma posição diante de tudo em nossa vida, permitimos que o inimigo volte com mais sete demônios, e os dias seguintes ao encontro, ao em vez de ser bênçãos, passa a ser dias de dores e sofrimentos.
O mal foi estabelecido na família de Jacó porque ele permitiu que a sua mulher amada convivesse em sua casa, com os ídolos do lar, furtado na casa do seu pai.
- Quais são os seus ídolos? O que está na sua casa que permite o mal entrar?
- Quais são as coisas que Deus lhe mostrou no encontro para você mudar, e você não mudou?
- Como está você depois do encontro, como Jacó?
- O que está escondido em sua vida que não pertence a Deus, que serve de base para o inimigo lhe amarrar, destruir, e envergonhar?
Jacó passou pelo “reencontro” comDeus
“ Depois disse Deus a Jacó: Levanta-te, sobe a Betel, e habita ali; e fazes ali um altar ao Deus que te apareceu, quando fugiste diante da face de Esaú teu irmão”. Gênesis . 35:1.
1. Deus pediu a Jacó para mudar de “lugar”, sair de Siquém, e se dirigir ao lugar onde, a mais de 20 anos atrás, teve um encontro com Deus quando fugia da ira do seu irmão Esaú:
- Deus pediu a Jacó para levantar um altar e este era o altar do reencontro, do conserto.
- O altar tinha que ser erguido em “Betel”, que significa “luz”. Deus estava chamando Jacó das trevas, para a luz.
- É na luz de Deus que vemos os nossos defeitos e falhas, os lugares onde necessitam de cura, de libertação, de conserto.
2. Jacó levantou o altar em Betel, e tomou uma posição de mudança diante de Deus: “Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele estavam: tirai os deuses estranhos, que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes”. Gn. 35:2. Observe o processo:
- “Tirai os deuses estranhos do vosso meio”. Jacó, até que enfim tomou uma posição diante da sua família.
- “ Purificai-vos”. Limpe as suas vidas, os corações, servi a Deus com a vida limpa. Jacó tomou o lado de Deus e levou a sua família para o mesmo lado.
- “ Mudai as vossas vestes”. Tire as vestes do pecado, da idolatria, do mal, coloque as vestes da justiça, do amor único a Deus e da bondade; Jacó, mais uma vez coloca os parâmetros pelos quais a sua família deveria andar.
3. Jacó, não só pede uma mudança para a sua família e para ele mesmo, como também, torna o seu discurso em ação: “Então deram a Jacó todos os deuses estranhos, que tinham em suas mãos, e as argolas que estavam em suas orelhas; e Jacó os escondeu debaixo do carvalho que está junto a Siquém”. Gn. 35:4.
- Os ídolos foram tirados no meio da família de Jacó.
- Deus então, teve a legalidade dada por Jacó de infundir pavor ao povo das cidades que estavam em redor, e eles não fizeram mal a Jacó e à sua família. Gênesis 35:5.
- Jacó conseguiu levar todo o seu povo a “luz”, a Betel. Já não era só Jacó que servia a Deus, enquanto a sua família tinha um “encontro com Deus em Betel”, Jacó tinha o seu Reencontro.
4. No Reencontro Deus abençoa Jacó – Gn. 35:9-15.
- “O teu nome é Jacó; não se chamará mais o teu nome Jacó, mas Israel será o teu nome. E chamou o seu nome Israel”. Gn. 35:10. Deus muda o seu nome, quando você toma uma posição de servi-LO de todo o coração.
- " Eu sou o Deus todo poderoso...”Gn. 35:11. El Shaday, o Deus que faz coisas novas para suprir as necessidades de quem confia em mim. É a primeira vez que Deus Se revela como El Shaday. Se revelou a Jacó e Se revela a você, no seu reencontro.
- “ Frutifica e multiplica-te; uma nação e multidão de nações sairão de ti, e reis procederão dos teus lombos”. Gn. 35:11. Aqui temos a promessa de Abraão passada para Jacó e para nós: frutificar, multiplicar, e ser pai e mãe de multidões de povos.
Jacó selou o seu Reencontro com uma unção com óleo, e partiu dali para as conquistas e vitórias, até o dia da sua morte. Ele abençoou seus filhos profeticamente antes da sua morte, demonstrando assim, que ele estava em pleno controle da sua família que agora servia a Deus. Gn. 49.
Tenha sempre um reencontro com Deus, e leve as pessoas que lhes sãoqueridas a ter um encontro com Deus.